Alessandro da Academia conquista título inédito e se consagra campeão brasileiro de Jiu Jitsu
Foto|: Nael Rosa
O faixa preta e professor de Taekwondo, Alessandro Garcia, que na Academia Adrenalina, além de ensinar artes marciais, também é o responsável por um dos projetos sociais na cidade destinado às crianças em vulnerabilidade social, conseguiu uma façanha até então nunca alcançada por um lutador de Piratini. No Campeonato Brasileiro de Jiu Jitsu, competição disputada no Ginásio José Corrêa, em Barueri, São Paulo, ele tornou-se campeão brasileiro da modalidade na Categoria Absoluto, que reúne lutadores com peso entre de 88 a 120 quilos.
“Foram quatro guerras. Enfrentei lutadores do meu peso, 88, mas também da meio pesado, pesado e super pesado, e venci a todos. Sou campeão brasileiro, gente, não é pouca coisa não. Nesse momento, é impossível não lembrar de tudo que passei, pois três anos atrás eu me acidentei, o que me levou a uma cirurgia em um dos joelhos, me recuperei e hoje, com a ajuda de muita gente, obtive essa conquista”, falou Garcia, que representou a Equipe Mestre Julio Secco, que ainda dá nome à associação de praticantes da arte nobre.
“Na Júlio, funciona da mesma forma que na Adrenalina: somos uma família e um ajuda o outro. Tanto que foi a associação a qual sou filiado, que pagou minhas passagens de avião. O primeiro desafio que nós, lutadores, temos que enfrentar é o financeiro. Para que todos tenham uma ideia, o gasto para que eu fosse a São Paulo foi de R$ 3 mil. Precisei fazer Pix Solidário e muita gente desta cidade, que trazem consigo muito carinho, me ajudaram, e também a estas eu sou muito agradecido. Na mesma intensidade, agradeço à Prefeitura, responsável pelo meu transporte até Porto Alegre".
Alessandro fez questão de fazer uma menção especial, sendo este destinado ao mestre Leandro Ribas, responsável por levar em 2014, o Jiu Jitsu para Piratini. Mas não somente a ele:
“Não posso deixar de lembrar dos meus alunos, entre estes, as crianças, já que todos me ajudaram a treinar. Ainda ao educador físico, Yuri Berch, que me orientou com relação a minha alimentação e permitiu que eu, na sua academia, não só perdesse 10 quilos em dois meses, mas ainda preparou meu corpo para que eu tivesse forças e, com isso, vencesse também os pesadões”, destacou Garcia, que finaliza:
“Por fim, minha gratidão aos meus treinadores, o que faço na pessoa do Daniel Folgado, que me acompanhou na competição e que, após a conquista deste título, entendeu que, por eu já ter condições e estar pronto, retirou minha faixa roxa e me colocou a marrom, elevando assim a minha graduação”.
Reportagem: Nael Rosa
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