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Foto do escritorNael Rosa

Gerente da Corsan repudia denúncia de que água causa câncer e pede provas a Macega


Segundo denúncia de pré-candidatos, esgoto da Sanga da Ernesta contamina água consumida

A denúncia feita nas redes sociais pelo vereador Marcial Guastucci, o Macega, do PTB, pré- candidato a prefeito de Piratini, denúncia endossada por seu pré-candidato a vice- prefeito pela mesma sigla, Júnior Vaz, de que a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) estaria fornecendo água com resíduos de fezes e ainda urina à população da cidade e que, ao tratar o líquido com produtos químicos este está causando câncer nas pessoas, foi repudiada pelo gerente da companhia no município, Daniel Gautério.


Ouvimos as partes envolvidas na situação, e segundo reafirmou Macega na entrevista realizada na terça-feira (25), o esgoto que sai da casa dos moradores e é direcionado à Sanga da Ernesta, que fica a metros da barragem de onde a Corsan capta água, faz com que os piratinienses consumam um produto poluído e causador de doenças graves.

“Tomamos água com urina, fezes, detergente usado na cozinha e óleo diesel”, denunciou o vereador.


Ele disse que a sanga em questão recebe mais da metade do esgoto existente, e, ao tratar a água para que esta seja consumida, a Corsan está usando produtos químicos pesados e causadores de câncer.


“O cloro e o sulfato de alumínio estão sendo usados maciçamente. Há sim pessoas que tiveram tumores e associaram estes à água pela qual pagamos”, disse Macega.

Júnior Vaz, entende que a responsabilidade sobre o que ele e Macega afirmam acontecer, é da Prefeitura de Piratini.


“Eu entendo que tratar o esgoto é uma obrigação dos gestores do município. Não somente do atual prefeito, mas de todos os demais que o antecederam dede 1967. A Sanga de Ernesta é um afluente do Rio Piratini Mirim e ela recebe o esgoto cloacal de toda a cidade na origem de captação da água que estamos bebendo. É óbvio que há posteriormente um tratamento para torna-la potável, mas para isso são usados produtos causadores de alergias e problemas cancerígenos que colocam em risco a saúde das pessoas”, falou o empresário.


O gerente da companhia garantiu que o líquido oferecido aos consumidores tem plena qualidade e que os percentuais de cloro e sulfato de alumínio estão dentro dos padrões aceitáveis para o ser humano.


“Antes de ser promovido a gerente eu fiquei por 15 anos no laboratório, portanto, posso falar com certa propriedade do assunto. Todas as análises são realizadas e estão dentro dos padrões exigidos. Somos monitorados pela Vigilância Sanitária, pela Secretaria Estadual de Saúde e pelo Ministério da Saúde. Assim, asseguro que, nos 16 anos em que estou na companhia nunca houve o registro de um só caso de que nossa água é a responsável por doenças e sim, que ela leva saúde para quem a consome”, garantiu Gautério.


Sobre a fonte de captação (barragem), o gerente disse que mensalmente são coletadas amostras retiradas da barragem e elas proporcionam saber de sua qualidade. Quanto à denúncia feita também pelo vereador Macega, o gerente disse que este deve apresentar provas de que o líquido é causador de câncer.


“Estou surpreso, inclusive na postagem feita por Macega eu solicitei que provas sejam apresentadas, pois isso é grave”, disse Gautério, que finalizou informando que a Corsan não tem qualquer responsabilidade sobre o tratamento do esgoto e sim, a prefeitura.


Através da Assessoria de Comunicação, o prefeito Vitor Rodrigues assumiu a responsabilidade sobre o sistema de coleta e tratamento de esgoto, o que o município não possui.


Nós utilizamos o método baseado na Lei Federal 11.445/2007, bem como através do Decreto Estadual 23.430/74, no qual prevê o sistema individual ou esgotamento estático através de fossa, filtro e sumidouro.


“É necessário ressaltar que é de responsabilidade do município a fiscalização destes sistemas, inclusive todas as novas edificações do município necessitam do sistema supracitado para obtenção do habite-se residencial”, disse o prefeito.


Segundo ele, sempre houve a busca por alternativas e outros dispositivos com o objetivo de controlar o impacto do esgoto e que necessário que seja entendida a necessidade de haver o sistema de tratamento de esgoto no município, o que infelizmente ainda não foi possível.


Reportagem: Nael Rosa

Contato: 53- 9-99502191

Email: naelrosaeufalei@gmail.com

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