Piratini recebe R$ 360 mil que serão usados para ampliar a Escola Antenor Elias de Matos
Foto: divulgação
Já está nos cofres da Prefeitura de Piratini, o montante de R$ 360 mil, decorrente de emenda parlamentar que o ex-deputado federal Marlon Santos (PL), antes de ter sua carreira política interrompida por decisão da Justiça, destinou ao município.
O recurso será usado para reformas e ampliações de parte dos espaços existentes na Escola Antenor Elias de Matos, educandário situado no 3º Distrito, localidade Passo da Porteira.
O ato que marcou a entrega do valor ocorreu na semana passada quando o deputado estadual Claudio Tatsch, também do PL e que fez dobradinha com Santos no estado na última eleição, esteve no gabinete do prefeito Márcio Porto (MDB) para oficializar a destinação da cifra.
“Essa é a primeira emenda do Marlon Santos que vai para a Educação em nossa cidade. Até então, a grande maioria das ações dele, que foram muitas, beneficiavam o Hospital Nossa Senhora da Conceição”, destacou Elenara Adamoli, parceira política de Tatsch, e que por muitos anos assessorou Santos em Piratini.
O secretário de Educação, Luís Fernando Torrescasana, disse que o dinheiro chega em ótima hora, já que a atual gestão identificou muitas necessidades no educandário em questão, pois o mesmo teve nos últimos anos um aumento significativo no número de alunos, o que, segundo sua opinião, se deu em virtude da qualidade do ensino ofertado nas escolas da rede municipal.
“Muitos alunos migraram para as escolas de responsabilidade do município, o que vai nos obrigar a fazer reformas em várias delas. A Antenor é um desses exemplos, já que precisa com certa urgência, de novas salas de aula, um refeitório mais adequado, sala multimídia, entre outras melhorias”, disse Torrescasana.
Ele informou que a Prefeitura, assim que o valor entrou em seu cofre, passou a fazer o levantamento quantitativo do material de construção necessário para tirar do papel o projeto, que já está pronto, e que está na expectativa que o recurso seja suficiente, mas se isso não for possível, haverá contrapartida financeira para fazer a obra.
“No momento estamos na fase burocrática, o que deve se estender pelos próximos meses de 2023. Não temos noção do quanto será gasto, mas torcemos que esses R$ 360 mil sejam suficientes. Caso não seja, a Prefeitura completará o valor”, garantiu.
Reportagem: Nael Rosa
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