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"O DAER veio para amenizar e piorou nossa situação", protesta morador do Rodeio Velho, localidade às margens da ERS-265

Foto: Nael Rosa

Rochas de dimensões variadas foram colocadas à beira da rodovia e são vistas como um grande perigo por quem mora ou trafega pela ERS- 265

Na quinta-feira (27) residentes no Rodeio Velho, zona rural de Piratini, tornaram a acionar a reportagem do Jornal Tradição Regional para que a imprensa registrasse outra vez, o risco de acidente em virtude do trecho de no máximo 100 metros, que, segundo o mecânico Jean Franklin Ferreira, 29 anos, foi o responsável pelo tombamento de seu caminhão carregado com soja na ERS-265, em 11 de junho, causando enorme prejuízo, o que o levou a decidir acionar o Estado na Justiça.


Para corrigir o desnível neste ponto situado a 23 quilômetros da sede, o que popularmente é chamado de “borrachudo”, o Departamento de Estradas e Rodagens (Daer) atuou esta semana, mas o que era visto como amenização da situação acabou por causar nova indignação em que usa a via, como faz o motorista e curador, Régis Olsen Nunes, 52 anos, residente na localidade.


“Vieram para solucionar e tudo ficou ainda pior. O borrachudo se formará outra vez, pois usaram saibro para corrigir a base, assim, o afundamento da via neste ponto tornará a ocorrer. Mas não é apenas este o problema: ao invés de ampliarem a largura deste ponto, o estreitaram, abrindo essas valas enormes e, por fim, o que não dá para entender, colocaram essas rochas enormes no local, algumas certamente com mais de 300 quilos”, reclama Nunes, que alertou para o perigo oferecido a quem trafega inclusive pela rodovia que liga o município à cidade de Canguçu.


“Se um desavisado que não conhece a rodovia entrar aqui a uma velocidade média, vai no mínimo arrancar o motor do veículo ou até algo pior: imaginem um caminhão ou, pior: o ônibus da Expresso Embaixador que faz a linha, cheio de passageiros? Se ocorrer o choque com uma dessas rochas, a tragédia é algo, infelizmente, imaginável”.


Buscamos uma posição do DAER para a situação, e a resposta foi a seguinte: “As ações realizadas nesse trecho da ERS-265 são emergenciais e deverão evoluir nos próximos dias. Em um primeiro momento, as valetas foram abertas para que fosse realizada a drenagem (secagem) do trecho, e as pedras foram dispostas para estabilizar o local e permitir a passagem de veículos”.


Fonte: Jornal Tradição Regional

 

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